quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O Grande Hotel Budapeste e o tanto que gosto de Wes Anderson

O filme conta as aventuras de Gustave H, um lendário concierge do famoso hotel Budapeste, no período entre as duas guerras mundiais. 
Gustave herda um valioso quadro da Madame D., antiga hóspede do hotel, o que desagrada os filhos da Madame.
A trama mostra as confusões causadas por Gustave e Zero Moustafa, o Lobby Boy, por esconderem o quadro.
O que mais me surpreendeu nesse filme foi a violência satirizada. Coisas absurdas acontecem, como de costume nos filmes do diretor, mas neste há o elemento violência bem mais presente, o que dá um tom bem mais satírico ao filme. Confesso que no começo do filme fiquei um pouco horrorizada, mas logo comecei a rir.



Vamos ao que tem de vintage no filme!
Eu particularmente adoro os filmes do Wes Anderson principalmente pela estética vintage mas muito particular do diretor.
Os cenários e figurinos são muito bem elaborados e representam bem a estética da época com o a identidade visual inconfundível de Wes Anderson. 
É um diretor que eu admiro muito por fazer a relação perfeita entre a história, estética e interpretação dos atores.
Mesmo em um filme super marcado pela década de 30, o filme possui um estética única.
Eu estudei cinema e a estética é algo que eu valorizo demais em um filme. Para mim, você tem que olhar um frame e poder identificar a qual filme ele pertence. E na minha opinião, Anderson é o diretor da atualidade que tem a identidade visual mais forte e bem desenvolvida.
Sua identidade se dá pelas presença de muitas cores, variando entre tons mais saturados e tons pastéis; seus famosos quadros simétricos; e claro, os maravilhosos figurinos de época.



O que mais gosto de O Grande Hotel Budapeste é definitivamente a estética do universo de Agatha, a menina dos doces da Mendl's. Os tons pastéis de rosa e azul são lindos e suas roupas e cabelo perfeitos para a personagem. A parte externa do hotel também tem os mesmos tons de azul e rosa, dando uma aparência delicada à fachada, muito diferente do interior que carrega tons de vermelho (o que claramente tem a ver com o tanto de sangue que rola no filme).




Enfim, recomendo a todos assistir toda a filmografia de Wes Anderson porque as histórias são divertidíssimas e sempre com essa estética maravilhosa e impecável.
Quando o descobri, cheguei a assistir todos os filmes dele em duas semanas de tão maravilhada que fiquei. 



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